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Feiras estimulam ‘consumidor verde’ e ecoprodutos de Mato Grosso

img-20161101-wa0008A realização de Feiras e Congressos tem estimulado cada vez mais a presença de artesãos e agricultores familiares em estandes e espaços para comercialização de produtos. Exemplo disso foi a realização do  X Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais  (Cuiabá) e XXI Congresso Brasileiro de Nutrição (Porto Alegre) nas últimas semanas. Os dois eventos abriram espaços para instituições como a Coopavam, que levou para comercialização a castanha do Brasil e produtos feitos a base deste alimento.

Segundo Luzirene Lustosa, presidente da Cooperativa, a participação nos eventos foi muito produtiva. No Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais, foram vendidos todos os produtos oferecidos ao público – Castanha in natura, Barra de cereal, óleo de castanha e biscoitos. Já no Congresso brasileiro de nutrição, além das vendas, Luzirene destaca a oportunidade de conversar com profissionais do setor de saúde, que elogiaram os ecoprodutos e a iniciativa dos agricultores familiares de Juruena e indígenas da região. “Foi uma experiência incrível. Recebemos dicas, orientações, a valorização e reconhecimento pela importância de nosso produto”.

Ao observar a grande interação do público durante as Feiras, e só em 2016 foram pelo menos cinco em que a Coopavam esteve presente, o saldo é bastante positivo, no que diz respeito a formação de um público específico para este tipo de produto: os chamados consumidores verdes.

A consciência desse tipo de consumidor tem aumentado cada vez mais, pois ele tem sido orientado, educado para escolher e comprar melhor, numa forma de consumo racional e satisfatório, que tem valorizado produtos naturais, que não agridem o meio ambiente e que são oriundos da agricultura familiar e dos indígenas.

Os produtos apresentados pela Coopavam nas Feiras são oriundos de um trabalho desenvolvido com o apoio técnico e financeiro do Projeto Sentinelas da Floresta (Coopavam/Fundo Amazônia), que agrega agricultores familiares, mulheres, povos indígenas e jovens, na produção dos ecoprodutos oriundos a partir do extrativismo da Castanha do Brasil. Este trabalho é desenvolvido com respeito ao meio ambiente, valorizando as especificidades de cada comunidade envolvida.

Recentemente, foi lançada a Marca Aruí, com enfoque maior para a origem indígena de grande parte da matéria prima processada pela Coopavam, que engloba alguns dos produtos e se destina ao comércio direto ao consumidor.

Para conhecer e adquirir os produtos os interessados podem visitar o site: www.coopavam.org.br

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