Série ‘Castanha, vida na floresta’ mostra o trabalho de conservação dos castanhais
O sustento da comunidade é retirado da floresta sem agressão o meio ambiente
Na última reportagem da série Castanha, vida na floresta, o repórter Adriano Soares mostra o bom exemplo dos indígenas das etnias Apiaká e Kayabi. Eles tiram o sustento da floresta sem agredir o meio ambiente. Além disso, conhecemos o trabalho de conservação da floresta e dos castanhais feito pelos moradores de um assentamento rural do município de Juruena.
A castanheira, imponente e solitária, resiste em um cenário transformado pelas mãos do homem. Mas para manter a floresta de pé basta conscientização. “Antes nós derrubávamos a castanheira e hoje a gente planta. E nós vemos que isso terá continuidade lá na frente, que as gerações futuras vão conhecer a castanheira e vai saber da nossa história”, diz a presidente da Coopavam, Luzirene Lustosa.
No assentamento rural Vale do Amanhecer, em Juruena, os dias têm sido mais verdes e lucrativos. Na parceria entre homem e natureza são conservados 7200 hectares de reserva ambiental. Para o povo Apiaká, cultivar a roça sem agredir o meio ambiente é uma disciplina escolar.
Em um área de 111.000 hectares da reserva Apiaká e Kaiabi vivem cerca de 400 índios. A floresta amazônica está conservada e os rios e nascentes praticamente intactos. “Eu me sinto se fosse um guardião da floresta, que protege natureza para mantê-la de pé, porque é dela que o nosso sustento sai”, conta o extrativista, Rodrigo Morimã.
Uma castanheira em meio à floresta pode viver mais de 1000 anos. A castanheira de cinco séculos é considerada uma árvore ainda adolescente, e que poderá contribuir muito para a natureza. A gigantesca árvore também é diferenciada até na hora de produzir o fruto.
“A castanheira é uma das poucas plantas que existe no reino vegetal que a flor e a fruta estão no pé ao mesmo tempo. Isso significa que uma florada ela ultrapassa o período de formação de um fruto. Enquanto ela está frutificando ao mesmo tempo ela floresce para outra safra”, explica o engenheiro agrônomo, Paulo césar nunes.
E dessa maneira ela gera lucro para os coletores, garante a manutenção da própria espécie, da biodiversidade e desperta para conservação. Assista a matéria completa no vídeo abaixo:
Fonte: TV Centro América